gritei, zombei
do desmaiado - outro olhar,
ralhei com a pobre triste,
com a pobre, triste mulher,
da qual não encontro nome
em nenhum registo,
em nenhum lugar.
Por momentos, quis partir tudo,
quis estilhaçar-me juntamente com os vidros
e sangrar-me toda
no silêncio social, ledo e cego,
no calar de todos,
na indiferença divina.
Num momento de insanidade,
ou realidade,
momento anestésico e sombrio,
esfaqueei-me até a alma me doer,
até tudo ser agonia em mim,
ate sofrer totalmente, tão totalmente
ao ponto de não doer já.
Batam-me.
Batam-me, que eu não me sinto.
Oh meu amor...! vá vá, já passou... belo poema by the way as usual :-)
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