Quando tudo o resto falhar,
não olhes para trás.
Chora. Explode.
Bate contra coisas,
mas não olhes para trás.
Não te rendas,
o passado exige-to.
Quando tudo se arruinar,
perde todas as noções,
todas as regras que te impedem
de seres tu;
improvisa
e solta relâmpagos,
para que ninguém se aproxime
e todos vejam, finalmente,
toda a luz que irradia de ti!
Quando tudo se desmoronar,
não sofras... não adiantará,
que enquanto sofres o que foi, o que será
terá fugido; não saibas.
Não queiras.
Pratica o esquecimento e relembra
as coisas todas anteriores,
superiores,
sublimes momentos longe.
Esquece e anda em frente.
Quando se for,
agradece teres vivido
todo o tempo concedido.
Mas não saibas. Esquece.
Não olhes para trás.
Olho para trás, desde que esse momento do passado tenha a tua presença. A partir daí, é tudo música...
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