Tenho saudades do mar,
desse vasto mar que nunca soube...
esse rio imenso que nunca pôde
por sua vontade desaguar.
Tenho faltas do marulho,
do areal, das ondas altas!
É verdade... tenho faltas,
buracos negros de barulho.
Sinto o vazio, a grande brasa
que me queima assim tão só,
boiando, morta, em alto mar...
Nada é tudo e a própria vaza
esqueceu meu ânimo, meu sabor e pó,
e ficou enchendo... até vazar...
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