Experimenta-me a toques poucos,
a toques leves;
Experimenta-me compartilhada,
desespartilhada,
com meias por ligar;
Desentrelaça-me cabelos
apenas para os cortar
no minuto seguinte e de vez.
Desentrelaça-me amanhã outra vez.
Aprende-me poros, tons e veias!
Ousa as tentativas,
pouco comuns, pouco infinitas
de não penteares uma mulher,
de não espartilhares uma mulher.
Canta as doces canções que não ouviste
e repete os contos que não soubeste
para que eu faça, no fim de contas,
o meu próprio colar
de cerejas e marfim e pétalas!
O mundo é pequeno. É mudo.
É mundo.
Não chega.
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