As horas passam e os lados das paredes que constroem o aqui tornam-se em bocas gigantes e bocejantes. Quero outro aqui ou um ali mais próximo, fresco e azul. Quero Creta e ver as coisas e falar às coisas e respirar as coisas que cantam certamente tão alto. Que as coisas falam connosco e, às vezes, falam tão alto que são óperas de Anjos a cantar! E vaguear pelas ruas de Lá e ouvir o mar que fala diferente, melodicamente aos ouvidos... Pisar a areia de Lá, as outras cores do Mundo e do Mar de sereias cheio... de sereias cheio, certamente!...
As horas passeiam com os lados das paredes que constroem o limite temporal que não me deixa sair daqui...
As horas passeiam com os lados das paredes que constroem o limite temporal que não me deixa sair daqui...
[31 de Março de 2011]
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