inúmera e seus pombos,
a sobreposta ansiedade
de Lisboa erguida dos escombros,
de cinzas, de segredos
no clarão do sol a raiar,
Lisboa e os pombos,
livres, no céu, a voar.
Olhar de menina, incrédula,
amargurada, perdida
no peso que traz sobre os ombros.
cidade minha, ingénua,
gelada, única, vivida.
A sua praça... e seus pombos...
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